A osteopatia ginecológica é uma abordagem terapêutica que permite melhorar a qualidade de vida das mulheres, desde a puberdade à menopausa.
Através de um conjunto de técnicas suaves, este tipo de tratamento visa devolver mobilidade aos tecidos, promovendo um melhor funcionamento global do corpo da mulher, aliviando as suas dores e promovendo o seu bem-estar.
Existem várias situações em que é comum a mulher sentir algum tipo de dor, mas isso não significa que seja normal ou que deva acontecer. Um exemplo muito frequente são as dores menstruais. Estas dores muito comuns localizam-se na região pélvica e podem irradiar até às coxas ou até à coluna lombar, ocorrendo normalmente nos dias que antecedem a menstruação e/ou durante a própria fase menstrual. Estas podem surgir por diversos fatores, que resultam num desequilíbrio de tensões a nível pélvico e que levam a um quadro sintomatológico. Mas nunca se esqueça que ter dores menstruais não é normal!
Além disso, outras alterações relacionadas com a menstruação, como períodos com mais de 32 dias, por exemplo, ou quando a menstruação surge muitas vezes associadas a dores de cabeça, não devem ser vistas como normais. Estas alterações devem ser avaliadas por um ginecologista e osteopata de forma a tentar perceber qual a origem do problema e qual o melhor tratamento a adotar em cada um dos casos.
A osteopatia ginecológica é também bastante benéfica e eficaz em casos como:
- Dor ou desconforto durante ou após a relação sexual
- Cicatrizes resultantes de intervenções a nível ginecológico (cesariana, episiotomia, entre outras)
- Prolapsos (grau 1)
- Infertilidade Funcional
- Incontinência Urinária
- Infeções urinárias recorrentes
- Endometriose
Todas estas condições traduzem-se em alterações estruturais a nível pélvico e/ou noutras estruturas relacionadas com esta região, quer a nível linfático, vascular ou nervoso. Assim sendo, o papel do osteopata é perceber quais as estruturas do corpo da mulher que apresentam algum tipo de alteração, e que estão a ser responsáveis pela dor ou outra condição acima referida. Depois de realizar um diagnóstico, segue-se o tratamento, que tem com principal objetivo reequilibrar todas as estruturas que possam estar a influenciar a região pélvica, restaurando a sua mobilidade e o normal funcionamento do corpo, priorizando sempre o conforto da mulher.
