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Cirurgia nasal: pode não ser urgente, mas convém não adiar…

publicado em 27 Fev. 2021

A Otorrinolaringologia é uma especialidade médico-cirúrgica e as doenças que trata são muitíssimo comuns. Como tal, a necessidade de inscrições para o bloco operatório, por parte desta especialidade, é elevada.

 

As cirurgias nasais mais usuais são as septoplastias, as intervenções nos cornetos nasais e microcirurgias endonasais (para tratamento da sinusite crónica). Não sendo, na sua esmagadora maioria, atos urgentes, há várias razões pelas quais… quanto mais cedo, melhor!

 

Qualidade de vida
De facto, conseguir ter uma respiração adequada por via nasal representa um significativo aumento da qualidade de vida, o que se reflete, por exemplo, numa maior tolerância ao exercício físico (e tão importante que é!).

 

Patologia do sono
Em muitos casos, a correção das alterações estruturais das fossas nasais (acompanhadas ou não de remoção das amígdalas e de correção do palato mole – “céu da boca”) resolve um problema extremamente frequente e, ainda mais, incómodo: a roncopatia, isto é, ressonar. No entanto, também nos quadros de apneia do sono, a correta adaptação à máscara nasal (cPAP) pode implicar uma cirurgia nasal. Não esquecer que, nestes casos, a passagem não eficaz do ar bombeado através da máscara nasal pode levar a patologias várias, como hipertensão arterial, aterosclerose, diabetes e, consequentemente, AVC e enfartes do miocárdio.

 

Uso de antibióticos
No caso das sinusites crónicas, adiar uma microcirurgia endonasal pode acarretar mais episódios de agudização, com necessidade de utilizar mais antibióticos (que poderão perder eficácia noutro tipo de infeções).
Estes argumentos são apenas três motivos, entre muitos outros, pelos quais se deve evitar períodos de espera prolongados para este tipo de cirurgias.

 

No Grupo Trofa Saúde, todas as intervenções em Otorrinolaringologia são realizadas por médicos especialistas com experiência e diferenciação, numa lógica de segurança e de tratamento individualizado (desde os atos operatório e anestésico até aos cuidados no internamento e nas consultas). Mesmo em alturas extremamente críticas da pandemia COVID-19 (como nos passados meses de dezembro e janeiro), os hospitais da rede Trofa Saúde mantiveram a sua atividade assistencial, incluindo, naturalmente, a realização de cirurgias do SNS por vale SIGIC. Acionar este vale é extremamente simples, com a marcação de uma consulta com o cirurgião pretendido e na qual será planeada (entre doente e médico) a data para a intervenção.