A demência é uma das patologias mais prevalentes na população no século XXI e a sua frequência tem vindo a aumentar nas últimas décadas.
A demência tem tido, efetivamente, um aumento progressivo devido à melhoria das condições socioeconómicas durante o século passado, que permitiram uma melhoria na qualidade de vida e, por conseguinte, maior longevidade.
Existe uma associação entre o risco de desenvolver demência e certos fatores, como a hipertensão arterial, a diabetes e a obesidade. Fatores como a literacia e a educação são igualmente importantes.
Calcula-se que, aproximadamente, um terço das demências poderiam ser evitadas com um controlo adequado destes fatores de risco. Como tal, é particularmente relevante promover um estilo de vida e alimentação saudáveis, assim como hábitos de leitura ou participação em atividades culturais de forma regular.
Existem diferentes tipos de demência, sendo que a mais frequente e mais conhecida é a doença de Alzheimer. No Alzheimer, as falhas de memória constituem habitualmente o maior sintoma inicial e de alerta. A instalação costuma ser gradual, com agravamento lento e progressivo ao longo de meses ou anos. Em fases mais avançadas, podem aparecer alterações do comportamento, tais como:
- Irritabilidade
- Agitação
- Apatia e falta de interesse
- Labilidade emocional (alterações repentinas de humor)
- Agressividade
- Alterações da linguagem
- Entre outras
O estádio final da doença caracteriza-se por uma perda total de capacidades, levando à dependência de terceiros para qualquer atividade.
A sociedade tem tendência a minimizar ou ignorar os sintomas iniciais das demências, sendo que, muitas vezes, a primeira consulta com o especialista já é tardia. É, então, fundamental sensibilizar a população para reconhecer determinados sintomas como é o caso das falhas persistentes de memória, mas também outros sintomas que podem ser erroneamente atribuídos à idade ou a problemas psiquiátricos, como é o caso das alterações do comportamento progressivas e inexplicadas, alterações da linguagem com incapacidade progressiva para se exprimir ou dificuldade para reconhecer locais ou pessoas conhecidas.
O diagnóstico precoce é extremamente relevante. Quando a demência é diagnosticada numa fase inicial, o doente pode ter acesso a um leque de opções terapêuticas que permitem que mantenha a autonomia durante um maior período de tempo. Nas fases mais avançadas, com um compromisso maior das funções cognitivas, apenas será possível um tratamento sintomático. Torna-se, portanto, fundamental o diagnóstico precoce e o tratamento atempado, sendo imprescindível a avaliação pelo médico especialista em neurologia.
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