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Otorrinolaringologia

O que é?

A otorrinolaringologia é uma especialidade médico-cirúrgica que tem em vista o diagnóstico e o tratamento de patologias relacionadas com os ouvidos, nariz, seios perinasais, faringe, laringe, cabeça e pescoço.
O Trofa Saúde tem à sua disposição uma equipa de Otorrinolaringologistas e Audiologistas de excelência, com capacidade para realizar qualquer tipo de intervenção médica ou cirúrgica, bem como aceder a todos os meios complementares de diagnóstico e terapêuticos específicos da especialidade, sempre com o máximo profissionalismo e segurança.

O que trata?

As principais patologias tratadas pela otorrinolaringologia são:

 

  • Cirurgia estética e funcional do nariz – A rinoplastia é uma cirurgia de correção das formas, estrutura e aspetos funcionais do nariz. É a solução para quem sente dificuldade em respirar depois de esforço ou exercício físico mais exigente, obstrução nasal e ressona ao dormir, ou tem frequentes dores de cabeça. Com a rinoplastia é possível melhorar a estrutura nasal, eliminando os problemas respiratórios, reduzir ou aumentar o tamanho do nariz, corrigir a sua forma muito achatada ou bicuda, eliminar o dorso acentuado, alterar as pontas demasiado baixas ou levantadas, estreitar a base das narinas, quando demasiado grandes ou largas, ou alterar o ângulo entre o nariz e o lábio.
  • Hemorragia Nasal – a hemorragia nasal ou epistaxe ocorre quando pequenos vasos (veias ou artérias), que passam pela mucosa do nariz se rompem. Nas crianças, trata-se maioritariamente de uma hemorragia nasal sem uma causa aparente, provavelmente devido a um defeito no desenvolvimento dos vasos sanguíneos que os torna excessivamente frágeis e sensíveis a um rompimento quando se dilatam. A hemorragia nasal costuma parar de forma espontânea ou em consequência das habituais medidas de primeiros socorros.
    De modo a prevenir repetidas hemorragias nasais sem causa aparente, tão comuns nas crianças, costuma-se proceder à cauterização, através da aplicação de um instrumento quente ou substância cáustica sobre a mucosa nasal da zona afetada, com vista a obter-se a destruição e posterior cicatrização dos frágeis vasos sanguíneos responsáveis pela hemorragia.

 

  • Obstrução nasal – A obstrução nasal é um sintoma que pode estar associado a diferentes causas. É muito frequente em alturas do ano em que o clima é mais frio, sendo consequente, na maiorias das vezes, a infeções víricas, dores de cabeça, perda de olfato e do apetite, e, por vezes, febre. Para aliviar o incómodo causado pela dificuldade em respirar é necessário descongestionar o nariz ou tornar as secreções mais fluídas para que seja mais fácil a sua expulsão. Para tal, existem alguns cuidados que podem ser adotados em casa e, em algumas situações, poderá justificar-se a toma de medicamentos, mas sempre com o aconselhamento do médico que o acompanha. O desvio do septo nasal ocorre quando o septo não está devidamente centrado no nariz. O sintoma principal é a obstrução e congestão nasal, em consequência do desalinhamento existente que provoca uma diminuição do espaço dentro do nariz para a passagem de ar. Ou seja, a normal entrada de ar pelo nariz é dificultada pelo facto de o septo nasal estar descentrado. A única forma de tratar definitivamente o desvio do septo nasal é através de cirurgia de correção do septo, a septoplastia. Podem ser utilizadas outras formas de tratamento médico que permitem aliviar a sintomatologia, no entanto não possibilitam corrigir a deformidade existente.

 

  • Orelhas Aladas – A otoplastia é uma cirurgia para correção de um defeito congénito como é o caso das orelhas aladas e proeminentes, “descoladas” ou vulgarmente denominadas “orelhas de abano”. As orelhas aladas ou proeminentes são uma deformidade em que não se desenvolve uma dobra na cartilagem auricular, o que faz com que a orelha fique afastada em relação à cabeça. Deve ser feita antes de a criança ir para a escola para evitar os efeitos psicológicos provocados pelas outras crianças. Mas também pode e deve ser feita em adultos. Esta cirurgia é realizada sob anestesia local ou geral e tem a duração de 45 a 60 minutos. Dependendo dos casos, a pessoa pode ter alta no próprio dia ou ter um internamento de curta duração. É a solução para quem sempre sentiu desconforto com as orelhas, tratando-se de um procedimento de rápida recuperação e com cicatrizes pouco percetíveis.

 

  • Otites – Uma otite é uma infeção no canal auditivo que tanto pode afetar o ouvido externo como o médio. A otite externa deve-se a uma infeção causada por bactérias ou fungos, que aparece quando existe demasiada humidade no ouvido ou quando as paredes do canal auditivo se lesionam devido a um eczema ou a uma limpeza demasiado enérgica. A otite externa provoca dores de ouvidos e comichão. A otite média provoca dores e, por causa do líquido que se acumula no ouvido. Dependendo do tipo de otite, utilizam-se antibióticos, anti-inflamatórios, anti-histamínicos ou recorre-se à cirurgia.

 

  • Patologia Pediátrica – A otorrinolaringologia pediátrica compreende o diagnóstico e tratamento das afeções do ouvido, nariz e garganta desde os recém nascidos até à adolescência. As doenças em idade pediátrica têm características muito especiais, pois ocorrem durante seu desenvolvimento físico e mental podendo trazer sequelas irreparáveis até a idade adulta. Assim, é necessário tem em conta os distúrbios de desenvolvimento da fala, distúrbios do sono, doenças que afetam a audição, distúrbios respiratórios, alergia entre tantos outros. A otorrinolaringologia pediátrica presta especial atenção a crianças com má-formações, distúrbios neurológicos, entre outras comorbidades, pois estas apresentam uma maior prevalência das afeções do ouvido, nariz e garganta.

 

  • Perda de Olfato – Anosmia significa perda total do olfato. A maioria das pessoas com esta patologia consegue reconhecer as substâncias salgadas, doces, ácidas e amargas, mas não consegue dizer a diferença entre sabores específicos. A anosmia ou perda de olfato ocorre quando um edema ou outro bloqueio das passagens nasais impede que os odores cheguem à área olfatória, ou quando partes da área olfatória ou suas conexões com o cérebro são destruídas. As causas mais comuns são o traumatismo craniano (adultos jovens) e as infeções virais e doença de Alzheimer (idosos). Os fármacos podem contribuir para anosmia nas pessoas suscetíveis. Pólipos, tumores, outras infeções do nariz e alergias sazonais (rinite alérgica) podem interferir na habilidade de sentir odores.

 

  • Polipose nasal – A polipose nasal caracteriza-se pelo desenvolvimento de pólipos provocado por uma inflamação crónica da mucosa nasal, pois, devido à irritação persistente, a mucosa começa a crescer de forma localizada, com a consequente formação de massas tumorais nas paredes das fossas nasais. As manifestações provocadas pelos pólipos dependem do seu número, tamanho e localização. Enquanto são pequenos, é provável que não provoquem qualquer incómodo, sendo diagnosticados numa visita ao médico devido a uma rinite ou sinusite. Os problemas surgem quando estes crescem em demasia e provocam uma grande obstrução nasal. Caso as medidas adotadas para tratamento não sejam eficazes é possível optar pela extração cirúrgica dos pólipos. Trata-se de uma intervenção simples, que habitualmente se efetua sob anestesia local e não provoca complicações.

 

  • Rinite alérgica – a rinite alérgica é uma doença crónica caracterizada por inflamação da mucosa nasal causada por uma resposta exagerada do sistema imunológico a partículas alergénicas, como por exemplo os ácaros, pólenes, faneras (unhas, pelos, penas) de animais, entre outros. Os sintomas passam por: espirros, prurido, obstrução e corrimento nasal, que ocorrem após a exposição ao alergénio a que o doente está sensibilizado, como acontece, por exemplo, na primavera, em pessoas alérgicas aos pólenes. Quando os sintomas não são constantes, normalmente são prescritos anti-histamínicos para o alívio dos espirros, comichão e corrimento nasal. Se os sintomas são mais persistentes, deverá ser associado ao tratamento anterior os anti-inflamatórios tópicos nasais ou sistémicos.

 

  • Roncopatia e Apneia do sono – A Roncopatia, vulgarmente conhecida por “ressonar”, além de interromper frequentemente o sono do próprio, faz com que este pare de respirar durante o sono – a chamada Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono. Como consequência, os tecidos deixam de ter o oxigénio de que necessitam e apresentam várias anomalias: tensão alta, diabetes, alterações do humor, sonolência diurna, acordam mais cansados e com a sensação de não ter dormido, mesmo depois de passar demasiadas horas na cama. O tratamento da apneia do sono implica uma abordagem multidisciplinar, que pode conjugar a otorrinolaringologia, pneumologia e neurofisiologia. As perturbações mais ligeiras são frequentemente corrigidas por tratamento cirúrgico, tendo em vista a correção de eventuais obstruções. Já os casos mais graves poderão obrigar a tratamento médico, através da introdução de aparelhos de pressão positiva e dispositivos dentários.

 

  • Rouquidão – A rouquidão consiste numa alteração vocal muito comum na população, sendo definida como uma problema ocorrido no aparelho fonador que resulta na falta de clareza do som. A etiologia da rouquidão divide-se em dois grupos: funcionais e orgânicas. Nas funcionais, a rouquidão é consequência do próprio uso da voz, não havendo a presença de nenhuma alteração nas cordas vocais. Nas orgânicas, ocorre devido a alguma alteração das cordas vocais, como, por exemplo, nódulos, pólipos, papilomas, paralisia das cordas vocais, entre outros. O refluxo esofágico pode levar à irritação das cordas vocais, resultando em rouquidão.

 

  • Sinusite – A sinusite é uma patologia inflamatória dos seios perinasais que pode ser de origem alérgica, viral ou bacteriana. Existem quatro grupos de seios perinasais: maxilares, frontais, etmoidais e esfenoidais, cuja inflamação se pode manifestar em qualquer um deles de forma aguda ou crónica. A sinusite aguda ocorre na maioria das vezes na sequência de uma infeção das vias respiratórias, como uma constipação. Alergias respiratórias, infeções dentárias ou Fungos (que provocam uma infeção da cavidade nasal) são outras causas desta patologia. Relativamente aos sintomas destacam-se: dor de cabeça; dor de dentes ou no maxilar superior; dor na zona ocular, entre os olhos, pálpebras; dor na zona do pescoço e ouvidos; fadiga; tosse; febre; mau hálito e perda de olfato. Dependendo dos sintomas, origem e intensidade, o tratamento pode incluir: inaloterapia; toma de fármacos (antibióticos, anti-histamínicos, anti-inflamatórios) ou cirurgia (caso se verifique a persistência e gravidade dos sintomas).

 

  • Surdez – A surdez é a incapacidade, total ou parcial, de ouvir. Consoante a intensidade da perda auditiva esta pode ser classificada em ligeira, moderada, severa ou profunda. Existem várias causas para a deficiência auditiva: corpos estranhos do conduto auditivo externo; otite externa; inflamação da membrana timpânica; perfurações da membrana timpânica (podem ocorrer por traumas externos ou variações bruscas da pressão atmosférica).Em casos específicos de surdez, poderá haver necessidade de recorrer a equipamentos específicos que permitam uma melhor audição. São o caso dos implantes osteo-integrados e dos implantes cocleares.

 

  • Tumefações cervicais – Todo e qualquer tecido do pescoço pode originar uma massa cervical.Os exames são pedidos para se chegar a um diagnóstico, e são escolhidos conforme o exame clínico. Assim, o Otorrinolaringologista pode solicitar uma ecografia cervical, uma TAC ou uma ressonância magnética, uma angiografia ou uma cintigrafia da tiroide. O exame com laringoscopia e fibroscopia é obrigatório, para se chegar a um diagnóstico conclusivo.

 

  • Vertigem – As vertigens correspondem a uma ilusão de movimento, com sensação de deslocação dos objetos circundantes em relação ao indivíduo ou vice-versa e resultam de uma lesão a nível do ouvido interno. Qualquer pessoa pode sentir vertigens e não existe nenhum modo de prevenir um primeiro episódio. A vertigem pode ser causada por distúrbios do ouvido, dos nervos que ligam o ouvido ao cérebro ou do próprio cérebro. Pode também estar relacionada com problemas visuais ou com alterações súbitas da tensão arterial. A causa mais comum de vertigem é a doença do movimento, que pode ocorrer em qualquer pessoa cujo ouvido interno é sensível a determinados movimentos, como o balanço ou as travagens e acelerações bruscas. Existem diversos exames que podem ser realizados para orientação do diagnóstico como é o caso da ressonância magnética ou a tomografia computorizada. Alguns tipos de vertigem não requerem tratamento, desaparecendo de modo natural. Noutros casos, existem outras possibilidades de tratamento, como os fármacos anti-inflamatórios e antieméticos.
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