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Cólica Renal: sintomas, causas prevenção e tratamento

published on 22 Jan. 2021

A cólica renal é a dor causada por um cálculo no aparelho urinário alto, do qual fazem parte os rins, os ureteres, a bexiga e a uretra.

 

Os cálculos urinários, normalmente chamados de pedras, podem desenvolver-se em qualquer zona do aparelho urinário e ter variações significativas em tamanho. A maioria dos cálculos resulta da agregação de sais minerais e outras substâncias, como o ácido úrico, que existem na urina, dando origem a uma massa dura.

 

Existem várias opções terapêuticas para os cálculos urinários, apesar da grande maioria ser eliminada espontaneamente.

 

Sintomas
Os sintomas da cólica renal variam consoante a dimensão e localização do cálculo. Algumas pedras mais pequenas podem ser eliminadas na urina de forma assintomática ou com apenas algum desconforto ligeiro.

 

Os cálculos maiores habitualmente causam dor severa, principalmente se ficarem encravados no ureter, bloqueando a passagem de urina para a bexiga.

 

A forma mais frequente de apresentação de uma cólica renal é de dor do lado em que ocorre essa obstrução, entre as últimas costelas e a anca. Esta dor tende a irradiar para os quadrantes inferiores do abdómen e virilha, tipicamente em vagas que durante entre 20 e 60 minutos antes de terem uma melhoria.

 

A cólica renal é apenas um dos sintomas que os cálculos urinários podem condicionar. Outros dos sintomas que podemos encontrar são dor ou dificuldade em urinar, sangue na urina, odor acentuado da urina, náuseas, vómitos, pequenas partículas em suspensão na urina, necessidade constante e imperiosa para urinar, urina turva e aumento da frequência miccional. Também podem coexistir sintomas de uma infeção urinária concomitante, como febre com arrepios e suores. Se a cólica renal for acompanhada por uma incapacidade total de urinar, vómitos incoercíveis ou febre, o doente deve recorrer de imediato a um serviço de urgência hospitalar.

 

Causas
A cólica renal resulta do encravamento de um cálculo no ureter, causando distensão do mesmo. Esse estiramento dos tecidos despoleta a dor. Para além disso, há também aumento da pressão dentro das estruturas que transportam a urina e inflamação. O ureter pode sofrer espasmos, o que agrava a dor.

 

Alguns fatores de risco para o desenvolvimento de cálculos urinários são o excesso de cálcio na urina, doenças inflamatórias intestinais, excesso de ácido úrico, medicações, obesidade, ‘bypass’ gástrico, desidratação ou história familiar de litíase urinária.

 

Prevenção
Evitar uma cólica renal começa com a prevenção da formação dos cálculos. Fazer uma hidratação adequada no dia a dia, bem como a redução do consumo de sódio e uma dieta rica em fibra, vegetais e frutos pode ter benefícios. Para alguns tipos de pedra existem medicamentos que podem reduzir a probabilidade de se formarem novos cálculos.

 

Tratamento
Na fase aguda de uma cólica renal a prioridade é tratar a dor e identificar eventuais critérios de gravidade. Nessa altura priorizam-se os anti-inflamatórios, analgésicos, antiespasmódicos e relaxantes do ureter. Se a dor for refratária ao tratamento médico, se houver febre ou alterações na função dos rins, pode ser necessário um tratamento cirúrgico imediato.

 

Caso haja resolução da dor, isso não significa obrigatoriamente que o cálculo tenha sido eliminado. Nessa circunstância, deverá sempre ser feito um controlo imagiológico e uma reavaliação clínica, para excluir a persistência de obstrução renal.

 

Assim, nas situações em que persiste a litíase ureteral, terá de ser programado um tratamento dirigido, que será personalizado consoante a dimensão e localização do cálculo, podendo passar por cirurgia endoscópica ou litotrícia extracorporal por ondas de choque.