A Ginecologia é a especialidade médico-cirúrgica que se dedica ao tratamento das doenças do aparelho genital feminino, incluindo ovários, trompas, útero, vagina e vulva. A Obstetrícia dedica-se ao acompanhamento da gravidez, orientando e tratando as eventuais ocorrências durante a gravidez até ao nascimento do bebé.
A incontinência urinária feminina consiste na perda involuntária de urina. Outros sintomas comumente associados à incontinência urinária são a sensação de bexiga cheia após urinar, a necessidade de urinar frequentemente e a perda de força do jato urinário. É mais comum na população idosa mas afeta também mulheres jovens, em particular no período pós-parto. A idade avançada, o sexo feminino, a obesidade, as alterações hormonais da gravidez e menopausa e o trauma no parto, são fatores de risco para o desenvolvimento de incontinência urinária.
Pelo estigma social associado à incontinência urinária, a mulher sofre frequentemente em silêncio, por acreditar que a incontinência faz parte do processo natural de envelhecimento. No entanto, a incontinência é, na maior parte dos casos, uma doença curável e de fácil tratamento, em especial quando detetada numa fase inicial.
O tratamento depende do tipo de incontinência, variando entre fármacos que controlam a hiperatividade do músculo da bexiga, tratamentos de fisioterapia do pavimento pélvico, tratamentos com laser ou tratamento cirúrgico. A cirurgia consiste na colocação de uma pequena rede suburetral para controlo da perda de urina em esforço.
A incontinência urinária está frequentemente associada a prolapsos de órgãos pélvicos em que a vagina e os órgãos adjacentes como a bexiga, intestino ou útero saem da sua normal posição por fraqueza ou flacidez dos tecidos de suporte e provocam a sensação de “corpo estranho” na vagina.
Outros sintomas podem estar presentes como: sensação de pressão, desconforto e dor vaginal, sintomas urinários ou intestinais e problemas nas relações sexuais por irritação dos tecidos vaginais e problemas psicológicos associados ao desconforto. A gravidez, os múltiplos partos, a menopausa, a obesidade e o trabalho pesado ao longo da vida são fatores de risco para o prolapso dos órgãos pélvicos. Estes são muito frequentes, afetando até metade das mulheres em algum momento da sua vida, mas só cerca de 10% são realmente sintomáticos necessitando de tratamento cirúrgico.
No Trofa Saúde Hospital em Guimarães, tem acesso a uma equipa de médicos ginecologistas e obstetras que poderão fazer a vigilância da sua gravidez e diagnosticar e tratar o seu problema ginecológico. Relativamente aos casos específicos de incontinência urinária e prolapso de órgãos pélvicos, não se iniba de pedir ajuda. Na consulta de Ginecologia será realizada uma avaliação específica, eventualmente complementada com exames auxiliares para o correto disgnóstico do seu problema. De seguida, será orientada para tratamento médico ou cirúrgico adequado, incluindo tratamento laser ou com uma rede para correção de incontinência urinária.
O importante é saber que, se tem incontinência urinária ou prolapso dos órgãos pélvicos, deve procurar ajuda. Fale do seu problema com um especialista, consulte um médico ginecologista.
